DESMOBILIZAÇÃO DA FORÇA-TAREFA
Fontes da Força-tarefa dizem que falta de compartilhamento de informações pode ter prejudicado as buscas
A desmobilização da Força-tarefa, no começo da semana passada, deixou um gosto amargo na maior parte dos integrantes que participaram da caçada aos dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró
Fontes ligadas às buscas reclamam que as áreas de inteligência da Polícia Penal Federal (SENAPPEN) e da PF não compartilharam entre si informações como deveriam, menos ainda dividiram com as equipes de campo que participaram ativamente das buscas.
As queixas foram explicadas durante reunião do Gabinete de Crise da Força-Tarefa que ocorreu na delegacia da Polícia Federal em Mossoró, no fim de semana retrasado.
Estavam presentes no encontro representantes da PF, da SENAPPEN, da PRF e comandantes dos batalhões especializados das PMs do Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco, mobilizados para a caçada de recaptura.
Durante a reunião, foi dito, em tom de despedida, que as informações de inteligência não chegavam às equipes de buscas; que não estava ocorrendo a integração necessária para favorecer a operação de caçada.
Outra fonte contou, que a inteligência da PF e da Polícia Penal Federal também não estavam dividindo informações e trabalhando, de fato, em conjunto.
Desconfiança, risco de vazamento, vaidade.
São várias as suposições para a falta efetiva de compartilhamento.
"Agora, ficou este sentimento de cada um por si", desabafou uma fonte.
A Força Nacional deixou Mossoró no sábado.
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