ATRASO, INSEGURANÇA E MÁS CONDIÇÕES
Mais de 8% dos recenseadores no RN já desistiram
Fundamental para o planejamento das políticas públicas no país, o Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) tem sofrido uma série de baixas desde o início das visitas às residências
Apenas no Rio Grande do Norte, quase 10% dos trabalhadores que iniciaram o recenseamento já abandonaram o cargo.
Ao todo, já foram 238 desistências de recenseadores de um total de 2.931 vagas para o Rio Grande do Norte.
O número corresponde a 8,1% do total de vagas.
Essas desistências ocorreram entre o dia 1º deste mês até esta sexta-feira 26 de agosto.
Apesar de no RN ainda não ter o detalhamento específico sobre as causas, no Brasil já são pelo menos 6.550 casos de recenseadores que, por conta de más condições de trabalho e atraso nos pagamentos, acabaram desistindo de participar da pesquisa e abandonaram suas funções, de acordo com denúncias.
Os principais relatos são relacionados a descaso, hostilidade, desconfiança e violência em vários endereços brasileiros visitados, além de reclamações sobre falta de suporte do instituto na rotina pesada dos agentes.
O número de baixas no Brasil representa menos de 5% do total de recenseadores em atividade, e o IBGE considera como uma rotatividade esperada, pelo alto número de trabalhadores na função.
Com informações do site da 96 FM
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