REPRESENTATIVIDADE
Com cinco deputadas eleitas, Assembleia Legislativa do RN terá maior representatividade feminina da história
As candidatas vitoriosas nas urnas comemoram o aumento da representatividade, mas consideram que ela ainda é menor do que deveria ser. Três foram reeleitas e duas eleitas pela primeira vez
A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte vai contar com a presença de cinco mulheres como deputadas a partir do próximo ano, a maior bancada feminina na história da Casa.
O número representa um acréscimo de duas parlamentares em relação a atual legislatura.
Para as eleitas, embora seja um avanço importante, o número de deputadas ainda não é o ideal, visto que, o legislativo estadual dispõe de 24 vagas.
As mulheres representam 53% do eleitorado potiguar, e serão 20,8% do parlamento.
A participação de cinco mulheres de uma vez na Casa Legislativa estadual é a maior desde 1966, segundo a série histórica do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Porém, segundo o Memorial da Assembleia Legislativa, essa é a maior bancada feminina registrada desde antes da década de 1960.
De acordo com o jornalista Aluísio Lacerda, coordenador do Memorial do Legislativo, a primeira mulher eleita deputada no Rio Grande do Norte foi Maria do Céu Fernandes, em 1934.
O maior número de mulheres no legislativo estadual antes da eleição deste ano, havia sido de quatro parlamentares simultaneamente, marca alcançada em três oportunidades: nas eleições de 1998, 2002 e 2006.
Mulheres eleitas deputadas por legislatura
- Maria do Céu Fernandes: (1934)
- Lindalva Torquato Fernandes: (1947)
- Mônica Nóbrega Dantas: (1967)
- Ana Maria Cavalcanti: (1987)
- Fátima Bezerra, Ivonete Dantas e Nirinha Fernandes: (1995)
- Márcia Maia, Ruth Ciarlini e Sandra Rosado: (1999)
- Gesane Marinho e Márcia Maia: (2010)
- Larissa Rosado: (2013)
- Micarla de Souza, Márcia Maia e Larissa Rosado: (2007)
- Cristiane Dantas e Márcia Maia: (2014)
- Cristiane Dantas, Isolda Dantas e Eudiane Macedo: (2018)
A partir de 2023, passam a ser parlamentares estaduais, Divaneide Basílio (PT) e Terezinha Maia (PL), que se juntarão a Cristiane Dantas (SD), Isolda Dantas (PT) e Eudiane Mecedo (PV), que conseguiram a reeleição.
Se em 2022 o RN alcançou um recorde de participação, de 1966 até aqui, o estado teve outros momentos opostos, sem qualquer representação feminina.
Isso ocorreu em cinco legislaturas diferentes: 1970, 1974, 1978, 1986 e 1990.
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