CONVENCER ELEITORES
Abstenção maior favorece Bolsonaro, mas há um porém
O percentual dos que não votaram no primeiro turno de 2022, de 20,95%, ou 32,77 milhões de eleitores, foi o mais alto nesta rodada de votação nas eleições presidenciais desde 2002
Em tese, reduzir essa abstenção ao convencer esses eleitores a irem agora às urnas, poderia ajudar Lula e Bolsonaro a conquistar os votos necessários para ganhar.
Mas o problema é que acontece justamente o contrário.
Historicamente, o número de eleitores que não votam, aumenta no segundo turno.
No período analisado, entre 2002 e 2018, a abstenção no segundo turno cresceu no mínimo 0,97 ponto percentual em 2018, e no máximo 3,35 pontos, em 2010.
Cientistas políticos explicam que isso acontece porque a maior parte dos que não votam no primeiro turno, costumam fazer o mesmo no segundo, e outra parte dos eleitores acaba se desmotivando, porque o candidato que escolheu não passou para o segundo turno.
Ou ainda, porque as eleições locais foram totalmente resolvidas na primeira votação, o que gera menos mobilização para levá-los a votar
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