DENÚNCIA
Conselho de Comunicação Social denuncia violência contra jornalistas e radialistas
Pesquisadores e trabalhadores da imprensa denunciaram nesta segunda-feira (03/07) o aumento do número de casos de violência contra profissionais de comunicação no Brasil
Eles participaram de audiência pública promovida pelo Conselho de Comunicação Social (CCS) do Congresso Nacional.
A conselheira Maria José Braga, representante dos jornalistas na CCS, disse que a violência contra profissionais da imprensa é cotidiana.
"Os profissionais de comunicação sofrem cotidianamente violências no exercício da profissão. Violências que se caracterizam como tentativas de impedimento do exercício profissional e cerceamento da livre circulação da informação jornalística", afirmou.
O radialista Ricardo Ortiz, dirigente da Federação Interestadual dos Trabalhadores de Radiodifusão e Televisão (Fitert), avalia que o aumento da violência em 2022 foi mortal para membros da imprensa.
Ele lembrou que, segundo a organização "Repórter sem Fronteiras", o Brasil está em nono lugar no ranking de países mais violentos contra profissionais de imprensa.
Das 1.688 mortes nos exercícios da profissão registradas ao redor do mundo entre 2003 e 2022, o Brasil responde por 42 casos.
"Entre as múltiplas formas de violência usadas para ameaçar jornalistas, estão desaparecimento forçado, sequestros, detenções arbitrárias, assédio e violência digital, principalmente contra mulheres. É fato. Precisamos agora chegar nas soluções", cobrou o radialista.
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