ELEIÇÕES MUNICIPAIS 2024
Desafios que os prefeitos eleitos vão ter de enfrentar
No dia 6 de outubro próximo, será realizado o primeiro turno das eleições que vão escolher um novo prefeito ou reeleger antigos mandatários em todos os municípios brasileiros
O segundo turno do pleito está previsto para o dia 27 de outubro.
Cada município tem problemas próprios e soluções que levam em conta o contexto local.
Porém, é possível identificar alguns gargalos comuns a grande parte das maiores cidades brasileiras.
Neste início de campanha eleitoral, o blog já conseguiu identificar alguns desafios urbanos que os novos prefeitos terão de encarar a partir de 1º de janeiro de 2025, quando assumirem o cargo.
QUEDA NA ARRECADAÇÃO:
Um dos grandes desafios para os próximos prefeitos será lidar com uma possível queda na arrecadação de impostos.
Com a diminuição da atividade econômica e o aumento do desemprego, a tendência é que os municípios arrecadem menos e, assim, tenham recursos escassos para investir em setores importantes como educação, saúde e mobilidade.
DEMANDA REPRIMIDA NA SAÚDE:
Todos os municípios brasileiros, terão que continuar buscando dar conta de todas as questões de saúde que ficaram "na geladeira" durante o período da pandemia de Covid-19.
Será um cenário muito mais difícil do que já era, com uma demanda reprimida que será gigantesca.
AMPLIAR VAGAS DAS CRECHES:
Na área da educação, os municípios vão lidar com situações diversas entre si.
E um dos principais desafios em termos de educação, que é de responsabilidade dos municípios, é ampliar o número de vagas de creches, justamente algo que exige muitos recursos.
CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA:
A solução para esse problema passa por várias políticas, que devem ser integradas: assistência social, moradia, saúde, melhoria de abrigos, educação, combate à pobreza e à desigualdade.
Claro que elas são importantes, mas a assistência social precisa ser encarada pelos prefeitos como uma política de fato.
CONTROLAR PRAGAS URBANAS E VETORES DE DOENÇAS:
Um problema crônico que se torna cada dia mais urgente, ainda mais em um cenário onde a saúde pública já está saturada, e a infestação de cidades por pragas urbanas que são vetores de doenças.
É uma situação que já está agravada há muito tempo, onde os ambientes urbanos estão muito propício para pragas.
Há uma visão geral sobre o Aedes Aegypti, mas é uma questão muito mais ampla: roedores. ratazanas, moscas, baratas, outros mosquitos, escorpiões e até fungos, enfim, uma leque muito grande.
Na verdade, o grande desafio dos prefeitos, é fazer pelo menos o básico.
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